Para os amantes de uma boa leitura, creio que esse nome não seja assim tão estranho. Para os poucos familiarizados, provavelmente, já tenham ouvido falar dele em algum lugar. Para os que não conhecem, aqui vai um conselho, está na hora de procurar saber um pouco mais a respeito.

Fonte image: Apaixonados por Série

Shadownhuters é uma série, original da Netflix, baseada na obra literária, da escritora Cassandra Clare, Instrumentos Mortais. 

Após uma desastrosa adaptação no cinema com o filme Instrumentos Mortais - Cidades dos Ossos, referente ao primeiro livro da saga, nossa queria e amada Netflix resolveu re-apostar no trama, mas dessa vez, transformando-o em uma série.

Em sua primeira temporada, a trama conta a história de Clare Fray/Fairchild e como ela descobre ser uma shadowhunters, ou caçadora das sombrar -em português-, que é quando basicamente todo o seu mundo vira ao avesso e além de todo o ocorrido ainda tem que lidar com o fato do desaparecimento de sua mãe e a como sobreviver com sua nova, e verdadeira, identidade que há muito sua mãe havia escondido dela.

No geral, a série esta ótima, e comparada ao filme, ela saiu perfeita. Ótimos atores, diálogos, cenas, conta com uma produção de efeitos sensacionais, personagens marcantes, romance, e te faz pensar em muita coisa relacionada a amizade e honra. Uma trilha sonora divina, na minha opinião. Não me faltam elogios para essa adaptação. Claro que, como toda adaptação, ela teve suas diferenças do livro para a série. Mas essas diferenças foram aceitáveis e deixou a série mais completa, sem furos ou pontas soltas.

Porém, duas coisas que eu acredito que se tenha que trabalhar um pouco que são as expressões faciais dos protagonistas Katherine McNamara, nossa querida Clary, e Dominic Sherwood, nosso estimado Jace. A atuação deles não foram ruins mas, comparada aos outros atores coadjuvantes, deixaram um tanto a desejar. Suas expressões parecem ser quase a mesma coisa para todos os tipos de emoções que passam, tudo bem que o Jace é um cara durão que não transmite muitas emoções, mas a mesma cara sempre não dá, né? E nossa querida Clary, que as vezes eu não sabia identificar se estava rindo, ou chorando, ou se só estava passando mal.

Tirando isso, devo dizer que os atores Emeraude Toubia, Mathew Daddario, Harry Shum Jr. e Alberto Rosende deram um verdadeiro show de atuação, e transbordaram emoções para todos os lados. E não poderia se esperar menos de Emeraude, já que uma personagem como Isabelle, com toda certeza, não é nada fácil de se interpretar, e ainda mais, conseguir deixa-la tão parecida com a personagem do livro.

Já o Harry, ele conseguiu deixar o Magnus marcante na série de uma forma, que sem dúvidas, o personagem não ficou tão marcante assim para mim no livro. Ele arrasou em sua atuação e conseguiu deixar um personagem que teria um espaço, relativamente, pequeno na trama, tão grande e importante quanto os outros.

Para aqueles que não costumam ler, ou não conhece a saga Instrumentos Mortais, e ainda não viu a série, atrevo-me a dizer, que vocês estão dando muito mole e estão perdendo uma SUPER PRODUÇÃO da nossa amada Netflix que mais uma vez veio surpreendendo a todos.

A série está fazendo tanto sucesso no mundo todo que a nova temporada já está vindo por ai, e sua data de estréia é para a primeira Segunda-Feira de 2017, dia 02 de Janeiro. Acho que não teria como a primeira semana do ano começar de melhor forma, não é mesmo?

Então, para quem não viu, aproveite essas ultimas semanas do ano de 2016 para fazer uma maratona com a família, amigos ou até mesmo com o crush, já que todos os episódios estão disponíveis na plataforma do Netflix. E já fica preparado para a super estréia da 2ª temporada que virar com tudo na virada do ano.

Quem já viu a série, o que achou? Compartilhe aqui sua opinião comigo, adoraria saber o que você achou. 

E quem ainda não viu, me diga o que achou da resenha e se ficou afim de assistir ;)


Ah, aproveita e dar uma conferidinha aqui na nova abertura que a Netflix já disponibilizou para que possamos matar um pouco da ansiedade para a chegada da segunda temporada.

Olá! Hoje trago para vocês uma critica da série 3%, a primeira e mais nova serie brasileira produzida pela Netflix.
Devo assumir que quando vi os primeiros trailers da serie fiquei muito animada, pois ainda não havia visto nada desse tipo em produção nacional. Com uma história totalmente diferente do que estamos acostumados a ver nas TV brasileiras e muito mais acostumados nas produções americanas.
No começo senti na serie uma mistura de Jogos Vorazes com Divergente. Jovens famintos que entram no processo para conseguir melhorar suas vidas, como nos Jogos Vorazes - com o diferencial de que em 3% você tem a escolha de entrar no processo e não precisa ser o único sobrevivente e matar os oponentes -, e passam por todo o processo para chegar a uma sociedade justa e unida, como Divergente.

Gostei muito da serie, porque vemos no mercado de series brasileiras algo muito limitado a comedia na maioria dos casos. 3% explorar uma parte pouca explorada nas nossas series, a parte do drama em um futuro pós apocalíptico.
Após a humanidade ser quase devastada um casal, conhecido como O Casal Fundador, resolve fundar uma sociedade onde as pessoas, que fossem 'dignas', pudessem viver de forma justa e bem. Essa sociedade cresce e para se entrar nela passa a ser necessário passar por um processo onde apenas 3% das pessoas poderão enfim ir para O Lado de Lá, para o Maralto.
Os que não passam no processo continuam do Lado de Cá, onde cada um tem que fazer o possível para sobreviver, onde o mundo é injusto e pessoas passam fome e muitas outras dificuldades.
Os candidatos só tem uma chance de fazer parte dos 3% que conseguiram ir viver no Maralto. Quando completam 20 anos eles podem participar do processo de seleção, e se passarem, terão direito a uma vida justa e todos os benefícios do Maralto. Caso não passem, serão jogados a própria sorte do Lado de Cá, onde terão que passar o resto de suas vidas sem chances de voltar a passar pelo processo.
Ainda assim, existe aqueles que acreditam que todos deveriam ter a chance de ir para O Lado de Lá e ter uma vida digna e justa, aqueles que acreditam que o processo é falho e injusto por si. Os que querem a todo custo derrubar o processo e mostrar a farsa do Casal Fundador, esses são os integrantes da Causa.
A Causa todo ano seleciona jovens que estejam prestes a entrar no processo, com a esperança de que eles estejam entre os 3% e que possam de dentro ajudar a derrubar e desvendar toda a farsa e assim consiga com que todos tenham direito a chegar ao Lado de Lá.

Para a primeira grande produção brasileira, no quesito serie, tenho que dizer que 3% foi um pouco além do que eu esperava, mas ainda deixou um pouco a desejar, a serie é cheia de dramas, surpresas e reviravoltas, mas senti falta de um pouco de emoção em algumas ocasiões.
Tinham algumas cenas que tinham tudo para serem cenas marcantes e fortes, mas que acabaram passando por cenas comuns, parece ter faltado emoção, um pouco mais de entrega dos atores. Um pouco mais de drama mesmo.

Por outro lado, teve atores que simplesmente me surpreenderam como o João Miguel, Rodolfo Valente e Rafael Lozano. Dos 3 os único que eu já conhecia era o João Miguel, e não esperava menos dele, todas as produções que vi com ele sempre foram espetaculares, com ótima atuação e sempre se entregando de corpo e alma ao personagem.
No caso do Rodolfo e do Rafael eu não os conhecia anteriormente, mas devo dizer, estou impressionada com o poder de atuação dos dois. Seus personagens cresceram de uma forma tremenda, ambos os personagens tem uma virada na serie que eu não imaginava. Me surpreenderam muito, pois com eles consegui sentir cada emoção que queriam transmitir, cada raiva, cada dor, consegui realmente acompanha-los.

Já no caso da Bianca Comparato, Michel Gomes e Viviane Porto deixaram um pouco a deseja, porque eram personagens que estavam ali para transbordar emoção e não conseguiram transpassar tanto assim, especialmente o personagem da Bianca. A personagem em si não passava nenhuma das emoções que deveria, como quando estava confusa, ou com raiva, ou medo, todas essas emoções pareciam a mesma coisa, você não conseguia sentir o que a personagem tava sentindo, ficou um tanto confuso.

A Vaneza Oliveira é uma que eu ainda não sei bem como analisar, a personagem dela é um pouco mais fechada, não transpassa emoção, e que não cresceu tanto nessa temporada. Então a dela vamos esperar a próxima temporada para ver se ela cresce e finalmente a conhecemos melhor.


No geral, para quem ainda esta começando 3% é uma ótima serie e que vale a pena cada episodio visto. Claro que ainda se tem alguns pontos a melhorar, mas que eu acredito que eles consigam fazer-lo ao longo das temporadas. Temos que lembrar que ainda não tivemos nenhuma produção do gênero em território nacional. Mas temos que dar todo o apoio para essa equipe guerreira que está fazendo um ótimo trabalho e torcer para que cresça e melhore cada vez mais.

Você é a favor da Causa ou do Sistema ?

CONFIRMADÍSSIMO
A Netflix confirmou no Comic Con de São Paulo a 2ª temporada de 3%. Ainda não há previsão para o lançamento, então, nos resta esperar.