BLACK MIRROR 4: 1º EPISÓDIO USS CALLISTER (ANÁLISE)

11:30

No primeiro episodio vemos, mais uma vez, que jogos de realidade virtual com ligação no córtex cerebral não serão a melhor alternativa de jogos para o futuro. Pois, assim como no episodio Playtest, o jogador não tem o final esperado.

Fonte: Google

Sinopse: Robert Daly um solitário e talentoso programador e co-fundador do popular jogo Infinity, é ignorado por todos os colegas de trabalho tanto por seu talento, quanto por sua profissão, até que conhece Nanette Cole. Inspirada pelo talento de Daly, Nanette reconhece seu talento e genialidade chamando a atenção do chefe.
Interessado em Nanette, mas com ciúmes de seu 'sócio', ele coleta uma amostra de seu DNA e a clona para dentro da sua versão pessoal do jogo, em casa, onde ele é o capitão amado e adorada da nave e já estão outros colegas de trabalho, por diferentes razões.
Ao acordar dentro do jogo Nanette incentiva aos demais tripulantes clonados a iniciar um motim, contra o capitão ditador, tomar o controle da nave e de seus futuros.

Para os fãs de Star Trek, venho dizer, que o episodio tem inspiração sobre a saga, já que, Robert Daly é fã de Space Fleet, o que equivale ao nosso Star Trek, e por isso o jogo que ele criou é baseado em sua série favorita.
Podemos ver parte dessa inspiração no figurino, nos planetas e na nave. Além, é claro, dos DVD's, VSH's e Blue-ray's que o mesmo mostra colecionar sobre todas as temporadas da série.

O episódio entra também no grande assunto em pauta esse ano, o machismo. Enquanto na vida real Daly é introvertido e ignorado por todos a sua volta, em seu jogo, ele é o grande comandante, amado por todos, e que a cada vitória, sua duas tripulantes, mesmo contra sua vontade, tem que se dizer satisfeita por dar a ele o beijo da vitória. Fato que começa a mudar após a nova tribulante se recusa e ele mostrar a ela as consequências que podem acontecer ao negar alguma coisa que ele ordene que acontece dentro 'do seu mundo'. E isso é o gatilho motivador para a personagem Nanette mostrar seu poder contra suas ordens de comando e dar toda a revira-volta na história.

O que mais gostei foram as jogadas de câmeras, cortes das cenas e iluminação, pois ficaram muito bem sincronizados para fazer com que realmente nos sentíssemos dentro de uma nave no espaço sideral. Esse foi, com certeza, o ponto chave desse episodio.



E vocês, já viram a nova temporada de Black Mirror? O que acharam? Deixe seus comentários.




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